quarta-feira, 23 de setembro de 2015

divisã economica das 13 colonias

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Durante os séculos XVII e XVIII, tinham-se constítuido ao longo da costa da América do Norte, treze colónias Inglesas. A população de origem europeia, que lá habitava, foi crescendo durante esses dois séculos à custa de um grande movimento migratório que vinha sobretudo de Inglaterra, Escócia e Irlanda.

As diferenças entre as treze colónias eram profundas. Variava a extensão dos territórios; a nível económico nas colónias do Norte predominava o comércio e no Sul a agricultura; nas colónias do Sul cultivavam principalmente o algodão e o tabaco, utilizando mão-de-obra escrava vinda de África, pelo contrário no Norte a mão de obra era constituída por assalariados. Existiam também diferenças religiosas, pois as religiões eram variadas: Puritanos, Anglicanos, Quaquers e Católicos.

Todas as colónias dependiam da corôa Britânica. Cada colónia tinha a sua administração própria, cabendo o poder legislativo a assembleias eleitas.

Existiam muitos aspectos que separavam as colónias, mas existiam outros que as uniam. 80% da população falava a língua inglesa; a cultura britânica predominava; o parlamentarismo era a tradição política. A necessidade de protecção contra os Franceses, que durante muito tempo dominaram o interior do continente, e contra os índios, que pretendiam recuperar as suas terras, reforçou os sentimentos de unidade.





3. As razões que levaram à Revolução Americana:



A Inglaterra saiu vitoriosa da Guerra dos Sete Anos e anexou os territórios conquistados à França.

Os colonos franceses derrotados, para grande contrariedade dos súbditos britânicos que os tinham combatido na guerra, permaneceram nos seus territórios.

Para pagar a guerra tinha havido um aumento de impostos, para além de terem sido criados novos impostos.

Os ingleses praticavam a política de exclusivo colonial não permitindo o desenvolvimento de manufacturas coloniais; a matéria prima era exportada para Inglaterra e, depois de manufacturada, regressava à colónia, onde, sem concorrência, eram colocados os preços.

A situação tornou-se explosiva quando foram impostas novas taxas sobre o açúcar, chá e papel selado.

Em 1763, o parlamento inglês, sem consultar os parlamentares representantes dos colonos, fez uma nova lei, que permitia à Companhia das Índias Orientais, vender o seu chá directamente aos seus agentes nas colónias.

Foi por estas razões que um grupo de colonos, disfarçados (para não serem reconhecidos) de índios, lançou à água um carregamento de chá de três navios ingleses, no porto de Boston. Este acontecimento ficou conhecido como “Boston Tea Party”. A Inglaterra respondeu com várias medidas repressivas, entre as quais o encerramento do porto de Boston e o envio de tropas.

Estas medidas pioraram as coisas, despertando ainda mais a revolta contra a Inglaterra.





4. A Revolução Americana:



Em 1775, reunidos em Congresso na cidade de Filadélfia, os representantes das treze colónias resolveram criar um exército para resistir à dominação inglesa e escolheram, como seu comandante, um grande proprietário da Virgínia, George Washington, que viria a ser o primeiro presidente dos Estados Unidos da América.

Em 1776 realizou-se um congresso onde foi elaborada, por Thomas Jefferson, a Declaração de Independência dos Estados Unidos, que foi aceite em 4 de Julho de 1776 (dia da Independência dos Estados Unidos da América).

Mal foi declarada a independência, foi igualmente declarada uma guerra aberta contra a Inglaterra. Como era de esperar, o exército de George Washington, constituído por voluntários mal equipados e com pouca experiência, sofreu algumas derrotas. Mas, com o apoio de alguns países europeus que gostavam das novas ideias de Igualdade e Liberdade, conseguiram obter a sua primeira vitória na batalha de Saratoga.

Após esta vitória a França reconheceu a independência do novo País e interferiu directamente na guerra. Com esta intervenção, os revoltosos conseguiram vencer.

Um tratado de paz assinado em França em 1783 pôs fim ao conflito militar.

A Inglaterra acabou por ceder aos colonos os territórios a leste do Mississipi aceitando a independência das suas colónias na América.





5. Organização política do novo país (E.U.A):



Mesmo independente, a situação económica dos E.U.A. era grave. Para além disso não sabiam qual a forma de organização política que deviam escolher para o novo país, nem mesmo se as antigas colónias se deviam manter independentes entre si ou formar um novo estado.

Em 1987, negociações demoradas permitiram chegar a um compromisso e aprovar uma Constituição, ou seja, um documento que fixava a forma do estado e a organização dos respectivos poderes.

Esta constituição insistia em que os E.U.A. ficariam sob a forma de uma república federal, ou seja, cada estado federal conservava a sua autonomia na matéria que dizia respeito à administração, polícia, ensino e justiça; mas havia um governo central que por sua vez se ocupava das questões comuns como os negócios estrangeiros e defesa, zelando pelo cumprimento da Constituição.

A Constituição obedecia ao princípio da separação de poderes (divisão tripartida): Poder Legislativo, Executivo e Judicial.

Era uma república democrática, porque o Congresso (Poder Legislativo) e o Presidente (Poder Executivo) eram eleitos através dos votos dos cidadãos.

A separação de poderes dá lugar a um governo baseado nos princípios da Liberdade e da Igualdade de direitos, sendo este sistema político, o primeiro a utilizar estas ideias iluministas.

No fim do século XVIII o aparecimento da primeira ex-colónia europeia independente e ao mesmo tempo da primeira grande república democrática, teve uma extraordinária repercussão no continente americano e na Europa. Era um exemplo a seguir.

Os factos que ocorriam na América eram conhecidos na Europa através dos meios diplomáticos, das revistas e periódicos e das lojas maçónicas.

Ocupação Das 13 Colonias

       A América do Norte foi marcada por intensos conflitos entre os ingleses e os povos indígenas da região. Um exemplo: o povoado de Jamestown, na Virgínia (1608), primeiro povoado inglês bem-sucedido na América do Norte, foi erguido nas terras tomadas dos índios Powhatan, que foram dizimados pelos ingleses.
       No início do século XVII, duas companhias de comércio foram autorizadas a empreender a colonização da América do Norte.
Para atrair as pessoas, essas companhias lançaram uma propaganda prometendo terras férteis àqueles que embarcassem para a América. Na Inglaterra, essa propaganda atraiu degredados, aventureiros, mulheres pobres(vendidas aos colonos como esposas) e camponeses sem terra que vinham trabalhar como servos temporários (camponeses que se comprometiam a trabalhar gratuitamente por 4 ou 5 anos na propriedade americana da pessoa que havia pago sua passagem para a América. Durante todo o séc.XVII, os servos temporários constituíam a maioria dos trabalhadores das colônias inglesas da América do Norte). Mas a colonização da América se fez também com grupos protestantes (puritanos, batistas, presbiteriano, anglicanos e outros) que fugiam da Europa devido à perseguição política e religiosa movida pelos diferentes governos dos seus países.
       Para a América do Norte foram não só ingleses, como também franceses, holandeses, escoceses, irlandeses e alemães; esses grupos juntos formaram as Treze Colônias da América do Norte, que podem ser divididas em três grupos: colônias do Norte ou Nova Inglaterra, colônias do centro e colônias do Sul.
        As demais colônias britânicas na América do Norte não aderiram imediatamente ao movimento de independência pelo poder absoluto dos reis.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

A Colonização Da América Inglesa






 A colonização Da América Inglesa
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Perspectivas mercantis,tempos de "caça às bravuras";Sul: monocultura e escravidão; Centro:diversidade cultural,o aprendizado do autogoverno,a colonização francesa nas Américas.